segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

De volta, ou talvez não

Passados mais de 2 anos, apeteceu-me voltar. Não sei se é uma volta à séria ou foi, apenas, uma leve nostalgia.
Veremos.
Até já, ou não.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Portugal no seu melhor

Em Portugal, os homens recebem, em média, mais 18% que as mulheres, percentagem que baixa para 16,4% na Europa.

At Home

Estava a pensar em coisas que me fazem sentir confortável e feliz em casa e decidi fazer uma lista para colocar em prática em momentos de maior ansiedade.
Conclui o seguinte:

Nenhum objeto é demasiado precioso ou insubstituível.  No passado estragar ou perder um bem poderia representar um drama. Atualmente relativizo essas situações mais facilmente. O que não significa que que possa levantar a guarda. Procuro ficar sempre atenta aos meus "dramas" e lutar contra eles.

Ter um gesto amável com quem vive connosco se possível diariamente. Pode ser simplesmente preparar um café  ou algo que a outra pessoa goste, ou oferecer-lhe  um alimento da sua preferência.
Escolher bem no que queremos comprar. Os objetos que nos rodeiam  podem parecer insignificantes, mas como nos acompanham para diariamente, podem fazer uma grande diferença.
Fazer pequenas alterações, de vez em quando. Trocar um abajur, comprar novas almofadas ou reorganizar os móveis, ajuda a manter as coisas com uma ar fresco e novo.
Consertar coisas que me incomodam.

Simples é o melhor. Menos é mais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Falta-me a inspiração e o tempo

Foi a resposta dada a uma amiga relativamente à minha ausência aqui. mas as saudades são muitas. Faz-me falta este pequeno momento de evasão. Nem que seja a partilha de pequenas futilidades. Até breve.

quinta-feira, 19 de março de 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Fiscalidade verde

Sempre considerei que se usava e abusava dos sacos de plástico. Sempre me agradou a ideia de minimizar a utilização dos ditos no dia a dia e que sempre fui praticando.

Mas como em tudo, neste País (à beira mar plantado) não se conhece a expressão "meio termos" e passamos logo ao exagero.

O governo, sob a égide de uma alegada proteção do meio ambiente  decidiu espoliar os cidadãos, arrecadar mais "uns cobres" e fazer um jeito à denominada grande distribuição, permitindo que os mesmos cobrem por um saco de plástico mais forte e livre de impostos o  mesmo valor que pelos alegado poluentes.
Bem o valor pago pelos sacos "amigos do ambiente" reverte não para a alegada fiscalidade verde mas para a grande distribuição.

Quanto aos sacos do supermercado nada a acrescentar.

Agora o que me maça muito é a compra dos sacos para o lixo, que ficam mais ou menos ao mesmo preço - os mais baratos - e são maiores. Até aqui tudo bem.

O problema é que, em regra, eu não os encho num único dia sendo que ao fim de uns dias tem um cheiro insuportável.
O mesmo acontece com a reciclagem. O gasto em sacos para separar e transportar os lixo para reciclar é verdadeiramente grande

Concluindo, a fiscalidade verde levou a um aumento dos gastos com sacos de plástico.
Proteção do ambiente? Não me parece.

P:S.: A medida trouxe ainda um acréscimo de maleitas das costas. Isto de carregar as compras em sacos maiores e pesados -Não é nada amiga da saúde.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Ainda é preciso o Dia Internacional da Mulher

Quando me deparo com pessoas que não percebem a razão para manter a celebração do Dia Internacional da Mulher fico tão consternada.
Olhando para os dados de diversas organizações internacionais (ONU, UNISEF e OMS, entre outras), julgo que não restam dúvidas quanto à necessidade de eleger um dia para chamar à atenção para os problemas das mulheres em todo o mundo.
  • 66% das horas de trabalho, em todo o mundo, são feitas por mulheres, que também produzem 50% dos bens alimentares; mas só 10% dos rendimentos globais estão em mãos femininas;
  • Mais de 70% dos pobres de todo o mundo são mulheres e meninas;
  • Na maioria dos países, as mulheres ganham apenas entre 60% e 75% do salário médio masculino. Em Portugal as mulheres ganham, em média, menos 13% que os homens, o maior aumento registado desta disparidade na UE entre 2008 e 2013 (antes, situava-se nos 3,8%);
  • Dois terços dos iletrados em todo o mundo são mulheres. O aceso à educação primária é negado a 41 milhões de raparigas em todo o mundo;
  • As mulheres representam apenas 19% dos membros dos Parlamentos mundiais;
  • Entre 100 e 140 milhões de mulheres em todo o mundo foram submetidas a alguma forma de Mutilação Genital Feminina. Todos os anos, são mais 3 milhões de meninas e mulheres em risco, em todo o mundo. Esta prática deixa, anualmente, sequelas na saúde de 91,5 milhões de africanas;
  • Uma em cada três mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência (física, psicológica ou sexual) e 150 milhões de raparigas com menos de 18 anos já sofreram algum tipo de abuso de natureza sexual;
  • Todos os anos entre 1.5 e 3 milhões de mulheres são mortas como resultado da violência de género e 38% dos assassínios de mulheres são cometidos pelo parceiro. Em Portugal, 40 mulheres foram assassinadas em 2014 (até 10 de dezembro), a grande maioria por maridos, companheiros ou ex-companheiros;
  • Todos os anos, 15 milhões de raparigas em todo o mundo casam antes de fazerem 18 anos, segundo a organização 'Girls Not Brides' – e uma em cada nove, nos países em vias de desenvolvimento,  estará casada antes de fazer 15 anos. As adolescentes que dão à luz antes dos 15 anos têm cinco vezes mais probabilidade de virem a morrer durante o parto do que quem é mãe depois dos 20 anos;
  • Entre  700 mil e 4 milhões de mulheres são vítimas de tráfico humano com fins de prostituição;
  • Mais de 60% dos infetados com o VIH, entre os 15 e os 24 anos, são mulheres;
  • Diariamente, as mulheres dedicam entre 1 e 3 horas a mais às tarefas domésticas do que os homens, e entre duas e 10 vezes mais ao cuidados dos filhos, idosos e doentes. Na UE, 25% das mulheres dizem-se afastadas do mercado de trabalho por serem cuidadores da família e da casa, por oposição a 3% de homens.